14 de Junho, 2025
Antes e depois da inclusão: o impacto que um professor pode ter
Por Beatriz Souza
Ajuda
inclusão
Nem sempre a falta de inclusão é feita por maldade.
Às vezes, é medo.
Falta de formação.
Sobrecarga.
Uma estrutura escolar que ainda funciona como se todos os alunos fossem iguais.
Alguns exemplos comuns do "antes":
· Aulas sem adaptação
· Alunos neurodivergentes rotulados como “bagunceiros”
· Crianças com deficiência isoladas nas turmas
· Falta de comunicação entre escola e família
E o pior: alunos que começam a acreditar que não têm lugar ali.
O “depois” da inclusão: quando o professor acredita
Quando um professor olha para um aluno com empatia e não com rótulos, a escola muda.
Exemplos do "depois":
· Um aluno que nunca participava, agora responde (porque alguém teve paciência de adaptar)
· Um estudante com deficiência visual que começa a se interessar por leitura (porque alguém imprimiu em braille ou leu em voz alta)
· Um adolescente autista que encontra rotina e segurança com um horário visual criado pela professora
Você, professor, pode não mudar o mundo. Mas muda o mundo de alguém.
Inclusão não precisa ser perfeita para funcionar
O professor não precisa ser especialista em tudo. O essencial é:
· Se importar
· Perguntar (para o aluno, para a família, para o AEE)
· Experimentar
· Aceitar que nem tudo dá certo na primeira vez
Inclusão começa quando alguém decide parar de excluir.
Depoimento real de uma Professora
"Quando percebi que a aluna só respondia melhor se eu desenhava as instruções, mudei minha forma de ensinar. Ela não virou outra pessoa — mas a gente começou a se entender. E isso já valeu tudo."
— Professora Ana, Ensino Fundamental
A inclusão não é uma fórmula.
É um processo. Um caminho.
E cada passo importa.
Talvez o aluno nem se lembre do conteúdo daquela aula. Mas ele vai lembrar de como você fez ele se sentir incluído.